O fabuloso Sino do Estreito dos Martins
O FABULOSO SINO DO ESTREITO DOS MARTINS
( Conspiração Chavalense )
O cavaleiro saiu em disparada da cidade do Chaval, esporando o cavalo espavorido, cujos bufos de suas ventas sopravam mais que os tufões que retorciam talos de milhos em épocas de verão de intenso céu azul, atravessando o rio ainda corrente, na disparada, e as águas abertas no peito foram arremessadas longe abrindo o rio ao meio, bem mais bem feito do que Moisés na travessia do Mar Vermelho, esparramadas nas beiradas de quentes areias que chiavam saciando sua sede abrasadora. O caso era de urgência canônica, em mais variado grau beatífico. Estava se formando na cidade do Chaval uma conspiração para se apossarem do famoso sino do Estreito dos Martins. O dito ginete era o Doca Gonçalves, irmão do Neco Gonçalves, da Madarea(Malhada Areia) e seu cavalo deixava rastros profundos, rebolando distante, areia, terra e lama.
O coração saltava pelo peito, disparado , tal o ginete, no igual a montaria, e, soltada às rédeas do animal, fincara-lhe nos lombos as esporas. Assim como o Cristo sangrou para dar vida à humanidade o panga pagava pela sina dos maus povos chavalenses.
Escutara por acaso as conversas onde deliberavam sequestrar o famoso sino, feito da melhor das ligas e forjado do melhor dos aços e pratas, cujo retinido se espalhava belamente pelos distantes matagais das caatingas da comarca de Granja, ecoando até a distante serra depois do Taboleiro. Os moradores do Estreito dos Martins se armaram de armas e porretes para aguardar tais surrupiões chavalsenses. Tal insurreição precisava ser debelada o quanto antes. Os moradores do Estreito dos Martins garantiam que o sino somente sairia dali se o sangue deles se alastrasse pelo solo do povoado. Enquanto vivo estivesse um só homem jamais o sino seria retirado pelo povaréu do Chaval. As armas.
O Monsenhor Carneiro crescera os olhos ante a possibilidade de extraditar tal maravilhoso sino e todos os povoados e vilas das Cercanias de Granja admiravam a música embalada pelo sino do Estreito.
Autor: Miguel Fontenelle Roque Aragão
( Conspiração Chavalense )
O cavaleiro saiu em disparada da cidade do Chaval, esporando o cavalo espavorido, cujos bufos de suas ventas sopravam mais que os tufões que retorciam talos de milhos em épocas de verão de intenso céu azul, atravessando o rio ainda corrente, na disparada, e as águas abertas no peito foram arremessadas longe abrindo o rio ao meio, bem mais bem feito do que Moisés na travessia do Mar Vermelho, esparramadas nas beiradas de quentes areias que chiavam saciando sua sede abrasadora. O caso era de urgência canônica, em mais variado grau beatífico. Estava se formando na cidade do Chaval uma conspiração para se apossarem do famoso sino do Estreito dos Martins. O dito ginete era o Doca Gonçalves, irmão do Neco Gonçalves, da Madarea(Malhada Areia) e seu cavalo deixava rastros profundos, rebolando distante, areia, terra e lama.
O coração saltava pelo peito, disparado , tal o ginete, no igual a montaria, e, soltada às rédeas do animal, fincara-lhe nos lombos as esporas. Assim como o Cristo sangrou para dar vida à humanidade o panga pagava pela sina dos maus povos chavalenses.
Escutara por acaso as conversas onde deliberavam sequestrar o famoso sino, feito da melhor das ligas e forjado do melhor dos aços e pratas, cujo retinido se espalhava belamente pelos distantes matagais das caatingas da comarca de Granja, ecoando até a distante serra depois do Taboleiro. Os moradores do Estreito dos Martins se armaram de armas e porretes para aguardar tais surrupiões chavalsenses. Tal insurreição precisava ser debelada o quanto antes. Os moradores do Estreito dos Martins garantiam que o sino somente sairia dali se o sangue deles se alastrasse pelo solo do povoado. Enquanto vivo estivesse um só homem jamais o sino seria retirado pelo povaréu do Chaval. As armas.
O Monsenhor Carneiro crescera os olhos ante a possibilidade de extraditar tal maravilhoso sino e todos os povoados e vilas das Cercanias de Granja admiravam a música embalada pelo sino do Estreito.
Autor: Miguel Fontenelle Roque Aragão
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