Francisco Alves Rodrigues(Chico Real)

 

Francisco Alves Rodrigues, era casado com Maria Alves Ferreira Veras, construiu sua casa por volta de 1875 no Estreito, era descendente da rica fazendeira Maria Alves das Pedras de Fogo. Como católico, fez da sua casa o berço das atividades religiosas da região.

Até na década de 1940 essa casa recebia os padres onde ainda acontecia as atividades religiosas, nesse período morava na então casa Antônio Nunes Ferreira, casado com Severa Alves Aragão, neta de Francisco Alves Rodrigues(Chico Real). Com colaboração dos moradores do pequeno povoado que sentiam a necessidade de um local onde todos se reunissem para as celebrações religiosas decidiram erguer uma pequena capela, numa reunião tumultuada, pelo fato que alguns queriam o seu santo de devoção, Antônio Nunes escolhera Santo Antônio,  Luzia Aragão, Santa Luzia, já Miguel Aragão e seu filho Candido Aragão escolheram Nossa Senhora de Nazaré, entre os três santos colocados em votação para escolha como padroeiro, Nossa Senhora de Nazaré acabou tendo maior apoio dos presentes, sendo assim escolhida de forma democrática como a padroeira do Estreito. O patrimônio da igreja foi doado por  Salustiano Cardoso de Moraes, que na época morava no Estreito e fora casado com Firmina Alves Veras Rodrigues, filha de Francisco Alves Rodrigues(Chico Real), além deste foram patrocinadores da capela, Miguel Ximenes de Aragão que doara a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, Gonçalo Alves Passos que doara o sino, Joaquim Alves Rodrigues, Clarismundo Alves Aragão, Luzia Fontenele Aragão, José Antonino Veras da Rocha, Cândido Fontenele Aragão, Antônio Nunes Ferreira, Francisco Martins dos Santos e Childerico Alves Machado. Participaram diretamente nos serviços braçais Manoel Aprígio Soares e José Ribamar Pereira, trabalhadores de Clarismundo Alves Aragão, nos cuidados da igreja as irmãs Alexandre, Josefa, Luzia e Teresa. 

A primeira missa na capela foi realizada pelo padre José Carneiro da Cunha, responsável pela paróquia de Santo Antônio de Chaval. Todos os moradores do Estreito e das regiões vizinhas participaram da celebração católica, sendo um marco histórico para o pequeno vilarejo.